O que é e como buscar reduzir o impacto no planeta? Dias Mundiais do Meio Ambiente dos Oceanos inspiram a reflexão sobre viagens sustentáveis
1. Diversificação de destinos
O mundo tem muita gente e tem sempre alguém querendo ir a Orlando, Lisboa ou Buenos Aires. Mas me chama atenção que os destinos mais buscados por brasileiros sejam praticamente os mesmos há mais de 1 década. De tempos em tempos, aparecem uns novos, caso de Maldivas e Lençóis Maranhenses, que vieram com tudo durante a pandemia e caíram no gosto do viajante do Brasil. É delicioso descobrir lugares, fora das rotas muito conhecidas, e aproveitar os destinos genuinamente sem filas ou espaços lotados.
2. Fora da alta temporada
Caso seu destino seja badalado, procure viajar numa época fora das férias escolares, a alta temporada para viagens no Brasil. Para fazer esqui no Chile ou na Argentina, obviamente você tem de ir no inverno, porém pode tentar evitar julho, por exemplo. Existem casos, claro, em que não há escapatória: para ir a uma festa junina no Nordeste, você precisa embarcar em junho. O que dá para escolher são datas menos concorridas.
3. Proximidade com a comunidade
Turismo de base comunitária, em essência, é o tipo de viagem que leva renda diretamente para quem é visitado. Pois as pessoas estão no centro do roteiro. A Vivalá, por exemplo, estruturou roteiros assim para várias áreas do país; entre elas, a Chapada dos Veadeiros (GO), incluindo contato com povos do cerrado.
4. Atividades temáticas
Se você não se vê hospedado na casa de moradores, pode incluir e até organizar suas viagens com atividades mais próximas de comunidades relacionadas a algum assunto de interesse seu. Um exemplo são as rotas de café pelo Brasil, em Minas Gerais, São Paulo e em outros estados. Esse tipo de viagem também leva renda para os lugares visitados
5. Segmentação de roteiros Durante a pandemia, publiquei matérias especiais sobre afroturismo (novembro de 2020) e turismo indígena (maio de 2021) aqui no Estadão. Atualmente, os 2 temas ganharam pautas e espaço nas viagens, o que só contribui para um turismo melhor. Quanto mais gente for inserida no setor, mais sustentável tende a ficar.
6. Compras da produção local
Uma boa maneira de ajudar o lugar visitado é comprar souvenir produzido localmente. Artesanato, roupas, doces, biscoitos e bebidas são ótimas ideias de lembrancinhas e costumam alongar a relação de quem compra com o destino. Afinal, toda vez em que você olhar o objeto em casa, vestir aquela peça e comer ou beber o que trouxe vai reviver um pouco a viagem.
7. Uso de garrafinha reutilizável
O calor está implacável no verão do Hemisfério Norte e vem com tudo quando chega por aqui. Adote uma garrafinha reutilizável e ponha na bagagem. Isso permite que você faça refil de água, evitando o uso de dezenas de garrafas plásticas. Tem umas com revestimento de aço mais forte que mantêm a água gelada por horas.
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